quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Onde os fracos não tem vez

Jogo de gente grande em São Januário. Havia peso, história, garra, determinação, heroísmo, técnica e improviso em campo. Vasco e Grêmio, cada qual com sua maneira, fizeram uma grande partida. E só mesmo o mais infame dos destinos para decretar empate final de 3 a 3 num duelo onde nenhum dos desafiantes jogou para empatar. A torcida vascaína vaiou o time no fim, desconsolada com mais uma igualdade concedida no final. Respeita-se o grito da arquibancada, mas foi exagerado. O Vasco jogou bem, no limite, e só não venceu porque a capacidade de reação do Grêmio, de Renato Gaúcho, é invejàvel e, para quem ainda não conhece, histórica.

O título do post remete ao faroeste vanguardista de Javier Barden. Naquele filme, o personagem do ator espanhol aniquilava quem cruzasse a sua frente. Hoje, na tarde cinzenta e nublada na Colina Histórica, Vasco e Grêmio entraram de cartucheira cheia para resolver suas respectivas missões no primeiro golpe. Mas não foi bem assim. O outro lado sempre tinha réplica. Talvez essa tenha sido a principal mensagem do desafio de São Januário. Nunca houve desistência. Ninguém fraquejou. Houve erros, mas ninguém teve medo. Pipocar era proibido.

Jogo com destaques claros e que não deixaram dúvida sobre o peso de cada um. O Vasco teve impecáveis Eder Luis, Zé.Roberto e Felipe. O Grêmio tinha Jonas, Douglas e, num plano inferior, André Lima. E foram eles os comandantes do duelo ao cair da noite em São Januãrio.15 minutos do primeiro tempo. Zé Roberto dá passe espetacular para Eder Luis, Conclusão perfeita.41 minutos do primeiro tempo. Passe de Douglas. De costas para o gol, Jonas gira em cima de Dedé e empata. Outro bonito gol.Logo depois, o Vasco fica novamente à frente graças a uma cabeçada de Cesinha. E, já no segundo tempo, aumentou numa cobrança de falta de Felipe Bastos.3 a 1. Acabou? Óbvio que não. Há desafios que parecem não ter fim. Os dois times estavam esgotados, mas não paravam. O Grêmio em cima. O Vasco com contra-ataques agudos.Jonas arranca. Passa para André Lima, que faz a parede e, com o calcanhar, deixa Jonas na cara de Fernando Prass. 3 a 2. E, aos 42min, cochilo de Ernãni e gol de Gabriel.Foi mesmo um jogo de gigantes. Disputado à última potência da intensidade e da entrega. Só mesmo o charme de um 3 a 3 cheio de detalhes de roteiro para ilustrá-ló melhor. Não, não havia mesmo nenhuma possibilidade de os fracos terem vez nesse emblemático confronto sob a colina de São Januário.Jogo com destaques claros e que não deixaram dúvida sobre o peso de cada um. O Vasco teve impecáveis Eder Luís, Zé.Roberto e Felipe. O Grêmio tinha Jonas, Douglas e, num plano inferior, André Lima. E foram eles os comandantes do duelo ao cair da noite em São Januãrio.

15 minutos do primeiro tempo. Zé Roberto dá passe espetacular para Eder Luis. Conclusão perfeita.

41 minutos do primeiro tempo. Passe de Douglas. De costas para o gol, Jonas gira em cima de Dedé e empata. Outro bonito gol.

Logo depois, o Vasco fica de novo à frente graças a uma cabeçada de Cesinha. E, já no segundo tempo, aumentou numa cobrança de falta de Felipe Bastos.

3 a 1. Acabou? Óbvio que não. Há desafios que parecem não ter fim. Os dois times estavam esgotados, mas não paravam. O Grêmio em cima. O Vasco com contra-ataques agudos.

Jonas arranca. Passa para André Lima, que faz a parede e, com o calcanhar, deixa Jonas na cara de Fernando Prass. 3 a 2. E, aos 42min, cochilo de Ernâni e gol de Gabriel.

Foi mesmo um jogo de gigantes. Disputado à última potência da intensidade e da entrega. Só mesmo o charme de um 3 a 3 cheio de detalhes de roteiro para ilustrá-lo melhor. Não, não havia mesmo nenhuma possibilidade de os fracos terem vez nesse emblemático confronto sob a colina de São Januário.





Fonte: colunas.sportv.globo.com/lediocarmona

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